No próprio Twitter, a empresa diz: “A verificação tem sido percebida há muito tempo como um endosso. Demos às contas verificadas uma distinção visual no serviço que intensificou essa percepção. […] Essa percepção se tornou pior quando abrimos as solicitações de verificação para o público e verificamos pessoas que não endossamos de modo algum”. Por isso, a rede social decidiu trabalhar em um novo sistema de verificação de contas. Agora, o artigo de suporte relacionado explica que “o Twitter se reserva ao direito de remover a verificação a qualquer momento sem aviso prévio”, acrescentando que os motivos do cancelamento da verificação “podem refletir comportamentos dentro e fora do Twitter”.

Entre os “comportamentos” estão discursos de ódio contra outras pessoas com base em raça, nacionalidade, orientação sexual, gênero, religião, idade, deficiência ou doença; incitar ou se envolver em assédios; violência e comportamentos perigosos; publicação de imagens chocantes ou perturbadoras; ameaçar direta ou indiretamente qualquer forma de violência; e suicídio. Poucas horas depois de anunciar as mudanças, o Twitter começou a remover o selo de conta verificada de neonazistas. Jason Keller, o organizador do evento de Charlotesville, diz que “o Twitter mudou a política de verificação só para conseguir me censurar”. O supremacista branco Richard Spencer, por sua vez, enviou um tweet: “Não sou mais verificado! Não é certo ter orgulho de ser branco?”. Com informações: The Verge, TechCrunch.

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