Um dos diferenciais do novo design é a contextualização. O Google Maps vai destacar determinados recursos conforme o uso que você faz da ferramenta. Assim, se você estiver se locomovendo de metrô, por exemplo, o Maps exibirá com prioridade estações e informações relacionadas; se você estiver de carro, o mapa poderá destacar um bloqueio de via que acabou de ocorrer ou um posto de gasolina. Mas, provavelmente, a mudança mais impactante está no esquema de cores e ícones. Há vários tipos de lugares que podem ser localizados no mapa, por isso, o Google melhorou a padronização dos símbolos para que você possa identificá-los mais facilmente. Por exemplo: restaurantes e bares têm ícones na cor laranja; hospitais e farmácias, algo entre vermelho e rosa; lojas e mercados, azul; aeroportos e estações de transporte público, azul claro.
Os ícones também foram atualizados, mas eles podem mudar de acordo com o país. Como exemplo, o ícone de hospital é diferente do resto do mundo no Japão, China e Israel; já bancos que trabalham especificamente com dólares americanos, euros ou ienes são marcados no mapa com símbolos que correspondem a essas moedas. A integração com os demais serviços do Google também foi aperfeiçoada. Um evento marcado no Google Agenda ou uma reserva de hotel confirmada via Gmail fará o estabelecimento em questão aparecer com mais destaque no mapa.
Note que nenhuma dessas funcionalidades é nova. O Google só está aperfeiçoando os recursos do Maps. A intenção da companhia é melhorar a experiência do usuário destacando no mapa aquilo que é mais adequado ao uso que está sendo feito da ferramenta naquele momento. Faz bastante sentido. A quantidade de informações que o Google Maps pode exibir é enorme e não para de crescer. Se não houver contextualização, essa vantagem vira aborrecimento. Como de hábito, o Google está implementando a atualização aos poucos. Se o Maps ainda não mudou para você, basta esperar. O novo padrão visual também será aplicado a serviços relacionados, como Google Earth e Android Auto.