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A síndrome da pessoa rígida pode provocar em Céline Dion fortes espasmos musculares, motivados por diferentes gatilhos, como barulhos intensos (buzinas). Apesar de rara, a condição neurológica afeta mais mulheres que homens, segundo o Instituto Nacional de Saúde (NIH).

Céline Dion fala sobre a síndrome de pessoa rígida

“Venho lidando com problemas de saúde há muito tempo. Tem sido muito difícil enfrentar esses desafios e falar sobre tudo o que tenho passado”, afirma Céline Dion nas redes sociais. Em seu comentário sobre como é conviver com a síndrome de pessoa rígida, a cantora ressalta o problema dos espasmos musculares. “Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária. Às vezes, me afetam quando eu ando e não me permitem usar as minhas cordas vocais para cantar do jeito que estou acostumada”, detalha. Devido à doença, cancelou a sua próxima turnê e somente deve se apresentar novamente no último semestre de 2023. “Me dói dizer que não estarei pronta para reiniciar minha turnê na Europa em fevereiro… Sempre dou 100% de mim quando faço meus shows, mas não posso dar isso agora", afirma. “Não tenho escolha a não ser me concentrar na minha saúde. Tenho esperança de estar a caminho da recuperação”, completa.

Entenda o que é a síndrome da pessoa rígida

Vale explicar que a síndrome da pessoa rígida é considerada um distúrbio neurológico raro, com características semelhantes a de uma doença autoimune. Inclusive, na maioria dos pacientes, está associada a outras doenças autoimunes, como diabetes, vitiligo e anemia perniciosa. Segundo o NIH, estes são os principais sinais e sintomas da condição que afeta Céline Dion:

Rigidez muscular no tronco e nos membros, como braços e pernas;Sensibilidade aumentada a estímulos, como ruídos, toque abruptos e estresse emocional;Postura anormal, como ficar muito encurvada e enrijecida.

Com o avanço da doença, as pessoas com SPS vão perdendo a capacidade de locomoção. Há relatos de indivíduos, segundo NIH, que “têm medo de sair de casa, porque os ruídos da rua, como o som de uma buzina, pode desencadear espasmos e quedas”. Por causa dos espasmos, a síndrome pode ser confundida erroneamente com a doença de Parkinson, esclerose múltipla, fibromialgia ou mesmo com episódios graves de ansiedade.

Tem cura ou tratamento?

No momento, a ciência ainda não descobriu qual é a causa exata da síndrome da pessoa rígida, mas se sabe que é resultado da atividade anormal entre o cérebro e a medula espinhal. A cura para o quadro também não foi descoberta. Por outro lado, a doença pode ser controlada com a ajuda de medicações, que melhoram os sintomas e aumentam a qualidade de vida do paciente. “Com o tratamento adequado, os sintomas costumam ser bem controlados”, pontua o NIH. Fonte: Celine Dion e NIH