Dexametasona: o que você precisa saber sobre ela e por que não se automedicarOMS estima 14,8 milhões de mortes associadas à pandemia da covid-19
Além de casos graves da covid-19, como a Anvisa recém-aprovou, o remédio dexametasona já podia ser prescrito para o tratamento de outras doenças, como reumatismo, alergias graves, asma e até tuberculose — neste último caso, é combinado com o uso de antibióticos. É preciso destacar que, embora o remédio tenha sido aprovado, a Anvisa reforça que não deve ser usado de forma preventiva, ou seja, não previne a covid-19. A agência também desaconselha a automedicação e destaca a importância do acompanhamento médico.
Quando usar dexametasona contra a covid-19?
Segundo a Anvisa, a medicação dexametasona deve ser somente prescrita em casos graves ou críticos da covid-19. Nesse estágio da infecção pelo coronavírus, o paciente apresenta:
Saturação de oxigênio menor que 90% em ar ambiente;Sinais de pneumonia;Sinais de desconforto respiratório grave;Necessidade de tratamento de manutenção da vida; Sepse ou choque séptico.
“A inclusão de nova indicação do medicamento foi baseada nas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicadas no documento Therapeutics and COVID-19: living guideline, e nas manifestações de autoridades reguladoras estrangeiras equivalentes, em especial, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA)”, detalha a Anvisa, em comunicado. Aproveitando a autorização do novo medicamento contra a covid-19, a agência reforça que a melhor forma de impedir infecções pelo coronavírus é a vacinação completa, o que inclui as doses de reforço. “A Anvisa alerta que nenhum medicamento para COVID-19, substitui as vacinas aprovadas”, pontua o texto. Diferente do esquema primário da vacinação (duas doses ou imunizante de dose única), o Brasil ainda mantém baixos índices de aceitação das doses de reforço. Até o momento, 49,7% da população recebeu a terceira dose da vacina contra a covid-19, segundo o Consórcio de veículos de imprensa. Fonte: Anvisa